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Solar dos Condes de Prime

ENQUADRAMENTO

O edifício encontra-se classificado como Imóvel de Interesse Público: Decreto nº 95/78, Diário da Republica, nº 210 de 12 de Setembro de 1978.

“Casa solarenga barroca mandada edificar na primeira metade do séc. XVIII por José de Teixeira de Carvalho. A longa fachada é engrandecida pelas janelas, dispostas em dois registos, com plásticas molduras de granito com recortes sinuosos e extremidades relevadas. São interrompidas por dois imponentes portais, coroados por frontões de lanços, nos quais se elevam os brasões dos Teixeiras de Carvalho. De planta rectangular, os seus interiores são ambientes requintados, onde se percebe uma certa cenografia, desde logo pelo enquadramento dado pela admirável escadaria que nos leva do átrio até ao andar nobre. A ladear a escadaria de aparato e algumas salas do solar dispõem-se painéis de azulejos de temática profana e nos tectos primorosos estuques.”

 

PRÉ-EXISTÊNCIAS

A zona de intervenção restringiu-se apenas à área da varanda (marquise) do Solar dos Condes de Prime.

As janelas que encerravam esta varanda, encontravam-se degradadas, tendo perdido parte da sua funcionalidade.

Toda a estrutura de fixação era em madeira, bem como a própria caixilharia. A madeira da estrutura e molduras das janelas pelo lado exterior estava pintada com tinta de esmalte à cor “ocre”. Os bites da caixilharia (interior e exterior) e todo o lado interior da estrutura e molduras das janelas eram pintados com tinta de esmalte à cor branca.

O sistema de abertura da caixilharia era em guilhotina.

 

PROPOSTA

Procedeu-se à restauração de toda a caixilharia, para garantir o seu funcionamento, bem como melhorar o aspeto visual da caixilharia (pintura).

Desta forma pretendeu-se a substituição pontual das peças de madeira mais danificadas por peças novas, em que no caso de madeira maciça foi substituída por madeira maciça de Kâmbala e nos casos onde havia aglomerado de partículas de madeira foi substituída por contraplacado marítimo fenólico.

Verificação do sistema de abertura (guilhotina), para garantir o seu funcionamento, designadamente com substituição de ferragens.

Toda a madeira foi decapada, betumada, lixada e pintada à cor igual à existente (ocre e branco).

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